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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sem Rumo

Sem Rumo

Também pensei um dia
que a estrada fosse minha.
Caminhei minha cota do caminho
sem rumo, sem pressa.
Pisei o barro, a trilha sombreada
A estrada farta de espinhos.
Deixei as marcas dos meus pés
por esse mundo a fora.
Encontrei na areia
o aconchego e
Trilhei caminhos tortuosos,
cheguei a beira de precipícios.
Mas a rota sem rumo me levou
também a gramados e prados.
Florestas e bosques, oásis
onde me encontrei com a vida.
Em uma dessas encruzilhadas perdidas,
onde só você pode tomar a decisão
Ainda caminho, mas já compreendi
do destino a segui  
que não sou o dono desta estrada.
Apenas a uso, como muitos outros.
Apenas passo, no meio da multidão.
A cada passo dado,
mais perto estou de mim.
A cada passo dado,
mais longe estou do fim...

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